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Real Grandeza reforça apoio às campanhas de combate e prevenção ao câncer

“Rosa ou Azul: o importante é prevenir”. Este foi o tema da palestra promovida pela Real Grandeza, no dia 30 de novembro, com a participação da médica ginecologista e mastologista, Dra. Maria Julia Gregório, e do médico urologista e membro da Sociedade Brasileira de Urologia, Dr. Valter Javaroni. O evento híbrido, presencial e também transmitido pela plataforma online Zoom, contou com a mediação da enfermeira Danielle Passavante, profissional responsável pela gestão do programa oncológico e de medicamento de alto custo da Real Grandeza.


A coordenadora do programa de Responsabilidade Socioambiental, Raquel Castelpoggi, acompanhada do diretor-Ouvidor, Henrique Trigueiro, abriu o evento no auditório do 4º andar do edifício-sede, agradecendo a participação dos profissionais médicos, beneficiários ativos, aposentados e dos empregados da FRG. “A Real Grandeza reconhece a importância do tema e assume o compromisso com a nobre causa do combate e prevenção ao câncer, destacou o diretor. 

O câncer de mama é o tipo mais comum da doença em mulheres em todo o mundo e a incidência da doença é maior em mulheres a partir dos 50 anos de idade. A Dra. Maria Julia ressaltou a importância da informação como aliada para desfazer os mitos sobre o desenvolvimento da doença, destacando as formas de detecção precoce e de prevenção da doença. “O câncer é uma alteração genética que acontece dentro da célula e vai se multiplicar como tempo até o seu surgimento. E ser mulher é o primeiro fator de risco. Ter prótese de silicone, usar desodorante roll on, tomar uma pancada forte na região da mama não são considerados fatores para o surgimento do câncer”, explica a ginecologista, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia. 


Com relação ao diagnóstico precoce, o tumor que a mulher não sente ao apalpar a mama pode ser diagnosticado através da mamografia. O exame é fundamental para identificar uma lesão em estágio inicial, com maior chance de cura da paciente. A ultrassonografia é um exame complementar solicitado pelo médico para detectar algo que não foi possível visualizar na mamografia. 


Pacientes com histórico familiar precisam estar atentos e realizar exames de rotina. Dentre os fatores considerados de proteção contra a doença, a médica destaca as mulheres que engravidaram antes dos 30 anos e que conseguiram amamentar seus filhos por mais tempo. Entretanto, é preciso estar atento a atitudes e hábitos de vida do cotidiano que podem ser incluídos na lista de risco, como o tabagismo, má alimentação, sedentarismo, excesso de álcool e sono irregular. “É importante focar na qualidade de vida, adotando novos hábitos de vida e cuidando da saúde mental. O equilíbrio é fundamental”, conclui.


Já a próstata, diferente da mama, é outra realidade com várias características peculiares. Segundo o urologista, quanto mais o homem conhece a próstata e o seu corpo, melhor ele vai lidar com as mudanças ao longo da vida. “A glândula modifica em todos os homens com a idade e isso inexorável. Quem morre mais cedo não sofre a mudança, explica.


A sociedade brasileira de urologia recomenda aos pacientes com histórico familiar positivo a realização de exames de toque retal, PSA (antígeno prostático específico) e, eventualmente, exame complementares a partir dos 45 anos. A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. O grande segredo do tratamento é a individualização. O médico oferece as possibilidades de tratamento e o paciente e a sua família analisam e trabalham com as informações qualificadas. A interação entre médico e paciente é fundamental.


De acordo com o Dr. Valter Javaroni, mesmo na ausência de sintomas, os homens devem se espelhar nas mulheres e visitar uma vez ao ano um médico de sua confiança para cuidar da saúde. Diferentemente do câncer de mama, a grande maioria dos tumores de próstata são indolentes e lentos na sua progressão. “Existem inúmeras situações em que o paciente precisa ir ao médico, conversar com o profissional sobre os exames para saber o diagnóstico correto. Além disso, a visita regular ao médico permite identificar outras doenças silenciosos como a hipertensão arterial e diabetes, por exemplo. O diagnóstico precoce ainda é o melhor caminho, conclui.


O evento também contou com a participação do grupo de teatro Real em Cena que apresentou a esquete “Terapia de um Casal Rosa e Azul”, com os atores Gisela Markison e Carlos Pereira. Dirigido por Édio Nunes e Raquel Castelpoggi, a apresentação teatral aborda pontos relevantes da prevenção e da saúde do homem e da mulher que, por falta de informação, preconceito ou machismo, acabam negligenciando a própria saúde.


Clique no player abaixo e assista ao vídeo da palestra, que também está disponível na página da Real Grandeza no YouTube. 




(21/12/2023)